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Pix Internacional: Como Brasileiros Podem Usar em Viagens e Sistemas Similares no Mundo

Pix revolucionou a forma como os brasileiros lidam com transações financeiras, oferecendo agilidade, segurança e comodidade. Naturalmente, muitos viajantes já desejam levar essa praticidade para suas experiências internacionais. Além disso, diversos países possuem seus próprios sistemas de pagamentos instantâneos, criando um ecossistema global de transferências rápidas.

Primeiramente, é importante destacar que o Banco Central ainda não regulamentou um “Pix Internacional” oficial. No entanto, soluções intermediárias, como acordos entre instituições financeiras, já permitem que brasileiros utilizem o Pix em estabelecimentos específicos no exterior. Por outro lado, a implementação do sistema Nexus, liderado pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), promete integrar pagamentos instantâneos entre mais de 60 países no futuro.

Por fim, este artigo explora como usar o Pix no exterior, onde ele já é aceito, e quais são os sistemas similares ao redor do mundo. Dessa forma, você poderá planejar suas finanças em viagens internacionais com mais eficiência. Vamos começar?

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Embora não exista um Pix Internacional regulamentado, algumas fintechs e bancos já facilitam transações entre brasileiros e estabelecimentos no exterior. Por exemplo, o Braza Bank atua como intermediário, permitindo que turistas brasileiros paguem em Portugal, EUA e Paraguai usando Pix. Além disso, o valor é convertido em tempo real para a moeda local, oferecendo previsibilidade nos gastos.

Por outro lado, esse modelo ainda é limitado a parceiros comerciais específicos, como lojas, restaurantes e hotéis que tenham acordo com essas instituições. Inclusive, em Portugal, algumas redes de supermercados já aceitam Pix via intermediários financeiros. Em síntese, enquanto não há uma regulamentação ampla, essas soluções pontuais são alternativas viáveis.

Ao utilizar o Pix no exterior, é importante ficar atento às taxas de câmbio e ao IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Primeiramente, o Pix em si não tem tarifas, mas serviços de conversão e liquidação internacional podem incluir custos adicionais. Além disso, desde 2025, o IOF para transações internacionais via Pix é de 3,5%, o que ainda pode ser mais vantajoso que os ~5% de spread cambial embutidos em muitos cartões de crédito.

Por outro lado, a cotação fixa no momento da compra é uma grande vantagem, especialmente em viagens com orçamento apertado. Afinal, no cartão de crédito, a conversão só ocorre no fechamento da fatura, sujeita a variações. Por fim, vale comparar as opções antes de decidir qual método de pagamento usar.

Cell phone, smartphone in the hands of a man.

O Pix pode ser uma excelente alternativa em compras de maior valor ou quando se busca previsibilidade nos gastos. Primeiramente, em países como Portugal, onde alguns estabelecimentos já aceitam a modalidade, ele evita o custo adicional do saque em moeda estrangeira. Além disso, em casos de emergências, como necessidade de pagar hospedagem ou serviços médicos, o Pix oferece liquidez imediata.

Por outro lado, em destinos turísticos com forte presença brasileira (como Orlando, Miami e Buenos Aires), há maior chance de encontrar lojas que aceitem Pix. Inclusive, algumas operadoras de turismo e serviços de transporte já estão adaptadas ao sistema. Em síntese, ter o Pix como opção pode ser um plano B valioso caso outras formas de pagamento falhem.

Apesar das vantagens, o Pix internacional ainda não é universalmente aceito. Primeiramente, é essencial confirmar se o estabelecimento possui parceria com intermediários como o Braza Bank ou outras fintechs. Além disso, em países sem infraestrutura para pagamentos instantâneos (como muitos na Ásia e África), o Pix pode não ser uma opção viável.

Por outro lado, é recomendável evitar transações muito altas devido ao IOF e às possíveis flutuações cambiais. Afinal, em alguns casos, cartões pré-pagos ou dinheiro físico ainda são mais econômicos. Por fim, sempre consulte seu banco sobre as condições específicas para uso do Pix no exterior antes de viajar.

Money on the map. Travel concept.

Na União Europeia, o SEPA Instant permite transferências entre contas em segundos, com cobertura em mais de 20 países. Primeiramente, o sistema é amplamente utilizado para pagamentos entre pessoas e comerciantes, similar ao Pix. Além disso, na Suécia, o Swish domina o mercado, sendo usado até mesmo em vendas de rua e feiras livres.

Por outro lado, na Reino Unido, o Faster Payments Service (FPS) oferece transações rápidas, enquanto o Bizum é popular na Espanha. Inclusive, esses sistemas estão sendo integrados progressivamente ao Nexus, que deve conectar pagamentos instantâneos globais no futuro. Em síntese, a Europa está na vanguarda das transações rápidas.

Nos Estados Unidos, o Venmo e o Zelle são os equivalentes ao Pix, muito usados para pagamentos entre amigos e pequenos comércios. Primeiramente, essas plataformas são vinculadas a contas bancárias, permitindo transferências gratuitas. Além disso, o Canadá possui o Interac e-Transfer, sistema instantâneo adotado por 90% da população.

Por outro lado, na América Latina, além do Pix, países como México (CoDi) e Colômbia (Transfiya) têm seus próprios sistemas. Afinal, a região está seguindo o exemplo brasileiro na modernização financeira. Por fim, esses modelos mostram que os pagamentos instantâneos são uma tendência global irreversível.

À medida que o sistema Nexus avança, a perspectiva é que o Pix se torne verdadeiramente global, permitindo transações diretas entre países sem intermediários. Enquanto isso, soluções privadas já oferecem alternativas para brasileiros em viagens.

Portanto, antes de embarcar, pesquise se seu destino aceita Pix e compare custos com outras formas de pagamento. Afinal, ter múltiplas opções garante mais segurança e tranquilidade nas suas aventuras pelo mundo.

Você já usou o Pix no exterior? Conte sua experiência nos comentários! ✈️

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