Os viajantes de países que não precisam de visto para entrar no Reino Unido, a exemplo da União Europeia, vão ser obrigados a pedir uma Autorização Eletrónica de Viagem para se deslocarem para o país já a partir do próximo ano.
Os viajantes de países que não precisam de visto para entrar no Reino Unido, a exemplo da União Europeia, vão ser obrigados a pedir uma Autorização Eletrónica de Viagem para se deslocarem para o país já a partir do próximo ano.
Os viajantes de países que não precisam de visto para entrar no Reino Unido, a exemplo da União Europeia, vão ser obrigados a pedir uma Autorização Eletrónica de Viagem para se deslocarem para o país a partir do próximo ano, avança a imprensa britânica.
De acordo com a informação avançada, esta medida, que entre em vigor para viajantes de países como o Qatar já a 25 de outubro, vai ser alargada e deverá abranger todos os países da União Europeia já no próximo ano.
Além da União Europeia, a partir de fevereiro de 2024, também os cidadãos de países como a Jordânia, Bahrein, Kuwait, Omã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos ficam obrigados a pedir a Autorização Eletrónica de Viagem a partir de fevereiro de 2024.
Ao longo do próximo ano, o Reino Unido vai adicionar a este programa os restantes países do mundo que dispensam visto para entrar em território britânico, a exemplo ainda dos países da América Latina, como Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Guatemala, México, Paraguai e Uruguai.
Esta Autorização Eletrónica de Viagem vai ser obrigatória tanto em deslocações para fins turísticos, como para viagens de negócios ou de estudantes, desde que a permanência no Reino Unido seja inferior a seis meses.
As autoridades britânicas já fizeram, no entanto, saber que não vão existir exceções para viagens de negócios imprevistas, ainda que o objetivo seja o de emitir esta autorização num prazo de três dias úteis
Para pedir esta autorização, os viajantes devem consultar um website que vai ser criado para o efeito e submeter uma fotografia que permita à autoridades britânicas registrar dados biométricos, respondendo ainda a algumas questões sobre a motivação da viagem.
Por enquanto, não há ainda indicação de qual será o preço desta Autorização Eletrónica de Viagem, apesar de já se saber que a sua validade vai ser de dois anos, permitindo múltiplas entradas em território britânico.
Os europeus residentes no Reino Unido antes do Brexit e que tenham o estatuto de “residente permanente” não vão ficar sujeitos à obtenção desta autorização para poderem entrar no país, aplicando-se o mesmo principio também aos residente na República da Irlanda.
A imprensa internacional lembra que também a União Europeia está a estudar a possibilidade de, no próximo ano, lançar o Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem (ETIAS), que deverá obrigar os britânicos e os turistas de países sem visto a pagar sete euros por uma autorização de entrada prévia que será válida por três anos.
Pela quarta vez a marca presença em Portugal, a International Pairs World Final 2023 colocou o seu “hole in one” em dois campos na região de Óbidos. Para Armandt Scholtz, Managing Director do International Pairs Golf, eventos deste tipo trazem oportunidades de negócios nos setores da hospitalidade, alimentos e bebidas, retalho, transporte, turismo, patrocínios, publicidade e serviços para eventos.
Que Portugal possui bons (ou excelentes) campos de golfe é algo que, habitualmente, se diz por aí. Mas ser escolhido para receber, pela quarta vez, em sete anos a final do International Pairs Golf eleva a fasquia para uma qualidade quase “imaculada”. Armandt Scholtz admite que Portugal “sempre forneceu um cenário excelente para o nosso evento, com os impressionantes campos de golfe, hospitalidade calorosa e cultura vibrante. Cada vez que temos a final em Portugal, recebemos o entusiasmo dos participantes e da comunidade local, tornando tudo numa experiência memorável para todos os envolvidos”.
O International Pairs World Final 2023 será realizado no Royal Óbidos Spa & Golf Resort e Bom Sucesso Resort. Qual a razão que vos fez escolher Portugal?
Portugal destacou-se como uma escolha excecional para a final do evento devido a vários fatores determinantes. Em primeiro lugar, Portugal estabeleceu-se como um destino de golfe de renome, atraindo entusiastas de todo o mundo. O país possui uma seleção notável de campos de golfe de alta qualidade, oferecendo diversas paisagens e layouts desafiadores que atraem jogadores amadores e profissionais.
Além disso, o compromisso de Portugal com o turismo de golfe e suas notáveis infraestruturas desempenharam um papel significativo na nossa decisão. O país investiu pesadamente no desenvolvimento de resorts e instalações de golfe de classe mundial, proporcionando uma experiência de golfe excecional para participantes e espectadores. O Royal Óbidos Spa & Golf Resort e o Bom Sucesso Resort exemplificam esta dedicação, oferecendo campos deslumbrantes, acomodações luxuosas e amenidades excecionais que criam uma experiência inesquecível para os nossos participantes.
O que traz, efetivamente, este evento a um país, neste caso, Portugal?
A International Pairs World Final não serve apenas como uma plataforma para mostrar a beleza de Portugal, mas também traz benefícios económicos, promocionais e culturais significativos para o país anfitrião.
Com a media envolvida, fornece uma plataforma para mostrar os campos de golfe, instalações e hospitalidade do país para participantes, patrocinadores e entusiastas do golfe em todo o mundo.
O fluxo de visitantes para o evento estimula a geração de empregos, aumenta a arrecadação de impostos e contribui para o crescimento geral da economia da região anfitriã. Ele cria um impacto positivo no turismo, nas empresas locais e no envolvimento da comunidade, ao mesmo tempo em que eleva a posição internacional do país no mundo do golfe. Portugal pode aproveitar este evento para mostrar os seus trunfos, atrair mais visitantes e promover o crescimento a longo prazo do turismo de golfe.
“O golfe tem uma importância significativa para o turismo e tem potencial para impactar fortemente a indústria”
Quantos jogadores e staff traz este evento para Portugal?
Segundo a nossa avaliação, esperamos 160 a 200 participantes, incluindo staff da final do evento.
Porque escolheram estes dois campos de golfe para a final do torneio?
A escolha do Royal Óbidos Spa & Golf Resort e do Bom Sucesso Resort, em Óbidos, para a International Pairs World Final foi motivada, principalmente, pela necessidade de acomodar o grande número de golfistas participantes. Dado o número significativo de jogadores envolvidos, seria um desafio acomodá-los todos num único local. Ao selecionar estes dois campos de golfe em Óbidos, conseguimos gerir eficazmente a participação de um grande número de golfistas, mantendo os elevados padrões e experiência excecional que caracterizam o torneio da International Pairs.
Royal Óbidos e Bom Sucesso oferecem vários campos de golfe de alta qualidade, ao utilizar vários campos, podemos gerir eficazmente a logística e garantir um bom fluxo de jogo durante todo o evento, proporcionando uma experiência de golfe excecional para todos os participantes.
A importância do golfe
Pela experiência anterior, qual a importância de um torneio como este para um destino como Portugal?
A organização de um torneio internacional de golfe de prestígio como a International Pairs World Final traz uma exposição e promoção significativas para Portugal como destino turístico. O evento atrai participantes, convidados especiais e a atenção da media de vários países, mostrando a beleza natural, o patrimônio cultural e a infraestrutura de golfe de classe mundial do país. Esta exposição ajuda a posicionar Portugal como um destino atraente e desejável tanto para os entusiastas do golfe como para os turistas em geral, incentivando-os a explorar o país para além do torneio.
E que oportunidades de negócio pode um torneio como este pode trazer a Portugal?
O torneio International Pairs traz oportunidades de negócios nos setores da hospitalidade, alimentos e bebidas, retalho, transporte, turismo, patrocínios, publicidade e serviços para eventos. Como golfistas amadores que procuram desfrutar da herança do país, estes eventos podem ser cativados pela beleza, cultura e infraestrutura de golfe de Portugal.
Isto pode despertar interesse em explorar oportunidades imobiliárias e também investir em propriedades para férias. Estas oportunidades permitem que as empresas locais capitalizem o evento, gerem receitas, mostrem os seus produtos e serviços e contribuam para o crescimento económico geral de Portugal.
Esta não é a vossa primeira final em Portugal?
Não, esta não é a nossa primeira final em Portugal. O torneio International de Pairs teve o privilégio de sediar finais anteriores no Algarve de 2017-2019, e estamos muito satisfeitos por voltar a este belo país para a Final Mundial de 2023. Portugal sempre forneceu um cenário excelente para o nosso evento, com os seus impressionantes campos de golfe, hospitalidade calorosa e cultura vibrante. Cada vez que temos a final em Portugal, recebemos o entusiasmo dos participantes e da comunidade local, tornando tudo numa experiência memorável para todos os envolvidos. Estamos entusiasmados por continuar a nossa tradição de finais excecionais em Portugal e ansiosos por criar outro evento inesquecível em 2023.
“Estas oportunidades permitem que as empresas locais capitalizem o evento, gerem receitas, mostrem os seus produtos e serviços e contribuam para o crescimento económico geral de Portugal”
Que importância tem ou poderá ter o golfe para o turismo em Portugal?
O golfe tem uma importância significativa para o turismo e tem potencial para impactar fortemente a indústria. O golfe fornece uma plataforma para viajantes e participantes de eventos como a International Pairs World Final para experimentar as ofertas de um país que anteriormente não teriam ou não foram planeadas. Normalmente, os viajantes de golfe têm estadias mais longas durante as férias, para que tenham tempo de experimentar novos campos de golfe enquanto exploram o país.
Outra estatística interessante é que o golfe geralmente atrai turistas de “alto valor” que têm um rendimento disponível maior e estão dispostos a gastar um pouco mais durante as férias. Isso não só desempenha um papel importante na indústria do turismo de golfe, mas também no crescimento geral da economia de uma determinada região.
Na sua opinião, Portugal promove o golfe de acordo com a importância que este pode e deve ter para o país?
Aproveitar vários eventos de golfe, sejam profissionais ou amadores, pode ter um enorme impacto para a indústria do turismo de um país. Na minha opinião, Portugal tem vindo a promover ativamente o golfe e a reconhecer a importância que tem para o país. Ao longo dos anos, Portugal tem feito esforços significativos para se posicionar como um destino de golfe de primeira linha, apresentando os seus campos de classe mundial, paisagens deslumbrantes e hospitalidade excecional.
Viver o Douro em família é uma das propostas do produtor do Douro e considerado pioneiro no enoturismo, a Quinta do Portal, com proposta de alojamento e possibilidade de usufruir um conjunto de experiências.
A pensar nas famílias, a Quinta do Portal criou um programa para ser usufruído na unidade hoteleira dedicada a receber os hóspedes que elegem o enoturismo como uma das valências dos seus momentos de lazer.
O alojamento (duas noites) em quarto quádruplo na Casa do Lagar é completado no programa por um pequeno-almoço servido na outra unidade de enoturismo, a Casa das Pipas, um jantar de quatro momentos no Restaurante da Quinta do Portal e um passeio de jipe personalizado com visita guiada à Quinta do Confradeiro, com um piquenique incluído.
As experiências veem-se ainda complementadas com um passeio de barco, com a duração de uma hora, no rio Douro, e uma visita ao armazém de vinhos desenhado pelo arquiteto Siza Vieira, com uma prova de vinhos incluída.
A Casa do Lagar resulta do aproveitamento de um antigo lagar de azeite que servia toda a vila de Celeirós do Douro, em Sabrosa, e tem quatro quartos, todos eles diferentes entre si.
A próxima edição do PUBLITURIS faz capa com a entrevista a Francisco Calheiros, presidente da CTP, a propósito da comemoração de mais um Dia Mundial do Turismo e da conferência de 27 de setembro. Mas há mais: o compromisso da Portugal Green Travel com o Interior, Rotas do Sal, entrevista a Thibaud Morand, diretor-geral da LATAM Airlines para a Europa, e dossier dedicado ao Turismo de Saúde e Bem-Estar.
A poucos dias da comemoração de mais um Dia Mundial do Turismo, o jornal PUBLITURIS falou com Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), a propósito da conferência que irá organizar no dia 27 de setembro, dedicada ao tema “O Turismo como Fator de Coesão Nacional”.
Se para o presidente da CTP o Turismo é “promotor da coesão nacional, não só territorial como também económica e social”, Francisco Calheiros admite que “o setor do Turismo será provavelmente a melhor Parceria Público Privada do nosso país”.
Sobre o aeroporto, “nem parece que ter um novo aeroporto é uma prioridade do país”, salienta o presidente da CTP.
A edição de 15 de setembro começa, no entanto, com artigo sobre a DMC Portugal Green Travel, empresa fundada em 2019 por Hugo Teixeira Francisco e João Daniel Ramos. A partir de Coimbra, a empresa mantém o compromisso de trabalhar os territórios do interior e de baixa densidade no nosso país, numa ótica da sustentabilidade, da promoção e da criação de valor nessas localidades.
Nos “Destinos”, damos a conhecer a Rotas do Sal, primeira empresa a promover passeios para observar os golfinhos do estuário do Sado. A empresa foi a primeira a ter licença para realizar tours para observação de golfinhos no estuário do Sado, mas a Rotas do Sal disponibiliza várias opções de tours no mar e em terra.
Nos “Transportes”, entrevistámos Thibaud Morand, diretor-geral da LATAM Airlines para a Europa, que nos falou sobre o aumento de capacidade a partir de novembro, colocando a companhia mais perto dos dois voos diários.
O “Dossier” desta edição é dedicado ao Turismo de Saúde e Bem-Estar. Sendo certo que a pandemia da COVID-19 deixou muitas mazelas e perdas neste setor do turismo, não só em Portugal, como em todo o mundo, criou uma tendência e começou-se a observar uma rápida recuperação do setor, uma vez que o turista procura muito mais os destinos onde pode ter uma experiência de natureza mais saudável, tratando não só do físico como da mente.
O nosso país oferece tudo isso e aposta neste segmento estratégico, até porque poderá esbater a sazonalidade e possibilitar o desenvolvimento das regiões do interior e de baixa densidade.
Além do Pulse Report, numa parceria entre o PUBLITURIS e a GuestCentric, esta edição traz as opiniões de Jaime Quesado (economista e gestor), Carlos Torres (jurista e professor na ESHTE) e António Paquete (economista).
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Em destaque nesta edição: entrevista a Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), a propósito do Dia Mundial do Turismo; Portugal Green Travel, entrevista a Thibaud Morand (LATAM Airlines); Rotas do Sal e dossier dedicado ao Turismo de Saúde e Bem-Estar. A poucos dias da comemoração de mais um Dia Mundial do Turismo, o jornal PUBLITURIS falou com Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), a propósito da conferência que irá organizar no dia 27 de setembro, dedicada ao tema “O Turismo como Fator de Coesão Nacional”.
Se para o presidente da CTP o Turismo é “promotor da coesão nacional, não só territorial como também económica e social”, Francisco Calheiros admite que “o setor do Turismo será provavelmente a melhor Parceria Público Privada do nosso país”.
Sobre o aeroporto, “nem parece que ter um novo aeroporto é uma prioridade do país”, salienta o presidente da CTP.
A edição de 15 de setembro começa, no entanto, com artigo sobre a DMC Portugal Green Travel, empresa fundada em 2019 por Hugo Teixeira Francisco e João Daniel Ramos. A partir de Coimbra, a empresa mantém o compromisso de trabalhar os territórios do interior e de baixa densidade no nosso país, numa ótica da sustentabilidade, da promoção e da criação de valor nessas localidades.
Nos “Destinos”, damos a conhecer a Rotas do Sal, primeira empresa a promover passeios para observar os golfinhos do estuário do Sado. A empresa foi a primeira a ter licença para realizar tours para observação de golfinhos no estuário do Sado, mas a Rotas do Sal disponibiliza várias opções de tours no mar e em terra.
Nos “Transportes”, entrevistámos Thibaud Morand, diretor-geral da LATAM Airlines para a Europa, que nos falou sobre o aumento de capacidade a partir de novembro, colocando a companhia mais perto dos dois voos diários.
O “Dossier” desta edição é dedicado ao Turismo de Saúde e Bem-Estar. Sendo certo que a pandemia da COVID-19 deixou muitas mazelas e perdas neste setor do turismo, não só em Portugal, como em todo o mundo, criou uma tendência e começou-se a observar uma rápida recuperação do setor, uma vez que o turista procura muito mais os destinos onde pode ter uma experiência de natureza mais saudável, tratando não só do físico como da mente.
O nosso país oferece tudo isso e aposta neste segmento estratégico, até porque poderá esbater a sazonalidade e possibilitar o desenvolvimento das regiões do interior e de baixa densidade.
Além do Pulse Report, numa parceria entre o PUBLITURIS e a GuestCentric, esta edição traz as opiniões de Jaime Quesado (economista e gestor), Carlos Torres (jurista e professor na ESHTE) e António Paquete (economista).
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A conselheira da Política Territorial, Ambiente e Segurança do Governo das Canárias, Nieves Lady Barreto, disse que o arquipélago está a ponderar a cobrança de uma “taxa turística” para visitar alguns dos espaços naturais protegidos, dando como exemplo o considerado ex-libris das ilhas nesta matéria, o Parque Nacional de Timanfaya, em Lanzarote.
“É um debate que temos de abrir”, destacou a conselheira à imprensa canarina, “mas todos sabemos que em muitas localidades da Península cobram para entrar em muitos espaços protegidos”.
Barreto enfatizou, no entanto, a vinculação da receita obtida com a arrecadação desta taxa à conservação dos referidos espaços. “Quando queremos ter espaços cuidados temos de fazer grandes investimentos para poder mantê-los”, indicou, “não sei se essa é a solução”. No entanto, foi a favor de se começar a encontrar um equilíbrio entre o custo de manutenção destes espaços e a possibilidade de aceder aos mesmos através da cobrança de uma taxa turística.
Neste sentido, sublinhou a necessidade de abordar a questão com um estudo aprofundado e considerar os prós e os contras que uma decisão como esta pode acarretar.
O papel fundamental do turismo na promoção do desenvolvimento social e económico sustentável foi destacado na Declaração dos Líderes do G20 em Nova Deli.
A reunião das economias do G20, que decorreua em Nova Deli, Índia, reconheceu a “oportunidade de construir um futuro melhor [através de] modelos de desenvolvimento que implementem transições sustentáveis, inclusivas e justas a nível global, sem deixar ninguém para trás”.
As discussões de alto nível terminaram, ao final de dois dias de trabalhos, com o lançamento da Declaração dos Líderes, um conjunto de objetivos acordados para promover o desenvolvimento e a prosperidade, onde o turismo é reconhecido pela sua capacidade de impulsionar a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
O Secretário-Geral da OMT, Zurab Pololikashvili, confirma que “os países do G20 representam mais de 70% do turismo mundial, por isso, a sua liderança na transformação do sector é decisiva”.
Em 2022, o G20 acolheu 74% dos turistas internacionais e 73% das exportações de turismo em todo o mundo. Em 2019, antes da pandemia de COVID-19, o PIB do Turismo atingiu 3,7% das economias do G20.
Na sequência do sismo que atingiu Marrocos na passada sexta-feira, dia 08 de setembro, o grupo Newtour partilha com o mercado o comunicado do Turismo de Marrocos, com esclarecimentos sobre a situação atual do país, informações destinadas aos operadores turísticos, companhias aéreas, bem como associações nacionais de viagens e turismo.
O Gabinete Nacional de Turismo de Marrocos diz que, juntamente com os operadores do ecossistema turístico marroquino desejam informar os seus parceiros internacionais que o epicentro foi nas aldeias da região serrana do meio rural, a 150 km de Marraquexe, que representava a maior parte os danos e a perda de vidas humanas.
O mesmo comunicado partilhado pelo grupo de viagens Newtour indica que “em Marraquexe, a situação está agora sob controlo e está a regressar à normalidade” e que as autoridades identificaram os poucos edifícios que foram danificados na medina e os protegeram.
Por outro lado, referem as autoridades da cidade mais visita por turista internacionais que “os hotéis, todos construídos de acordo com padrões de construção à prova de terremotos, não foram afetados” e que “os profissionais responsáveis por estes hotéis geriram a situação de maneira profissional, respondendo o mais fielmente possível às necessidades de seus clientes”.
Por outro lado, “os aeroportos marroquinos estão todos a operar normalmente” e os viajantes que desejaram regressar a casa “conseguiram sem problemas”, além do que “a grande maioria dos voos de e para de Marrocos foram mantidas e a maioria das companhias aéreas permitiram condições de adiamento ou alteração de bilhetes”.
O Turismo de Marrocos diz que em todo o país, os locais públicos, restaurantes, lojas, espaços culturais e museus estão abertos. Em resumo, “a atividade turística continua inabalável em todas as regiões do Reino”, sublinha.
O comunicado realça quianda que “os profissionais do turismo marroquinos desejam agradecer aos seus parceiros, que em geral mantiveram a atividade no destino e se adaptaram às necessidades dos seus clientes que desejam adiar a sua viagem”.
A promoção turística e alguns dos desafios ao crescimento turístico na região e no país foram os temas de conversa entre a Comissão Executiva da Turismo do Centro, Turismo de Portugal e Confederação do Turismo de Portugal.
A nova Comissão Executiva da Turismo Centro de Portugal (TCP) deu conta de algumas das principais preocupações da região, em reuniões institucionais com a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) e o Turismo de Portugal, ambas em Lisboa.
Estas foram as primeiras iniciativas de um ciclo de reuniões que a Turismo Centro de Portugal pretende entabular com as diversas instituições, públicas e privadas, ligadas ao setor turístico, nacional e regional.
A delegação da TCP foi constituída por quatro elementos da Comissão Executiva, nomeadamente o presidente Raul Almeida, Anabela Freitas, Jorge Sampaio e Elsa Marçal, além de dirigentes das chefias intermédias.
Na Confederação do Turismo de Portugal, a TCP foi recebida pelo presidente, Francisco Calheiros, pelo secretário-geral, António Abrantes, e pelo vogal Nuno Bernardo, reunião na qual foram abordados temas de relevância para o setor., nomeadamente, a promoção turística e alguns dos desafios ao crescimento da atividade turística na região e no país – a falta de mão de obra, a qualificação dos recursos humanos, as acessibilidades e a habitação.
Já no Turismo de Portugal, a TCP reuniu com o Conselho Diretivo, mais especificamente com o presidente, Carlos Abade, a vice-presidente, Teresa Monteiro, e a vogal Lídia Monteiro.
“Estas duas reuniões serviram essencialmente para um primeiro encontro oficial entre a nova equipa da Turismo do Centro e as entidades que têm responsabilidades ao mais alto nível na promoção e estruturação do turismo em Portugal, nomeadamente a Turismo de Portugal e a Confederação do Turismo de Portugal. Foram as primeiras de várias reuniões que vamos realizar, nos próximos dias e semanas, com os stakeholders do setor do Turismo”, sublinha Raul Almeida.
“Tivemos oportunidade de conversar sobre temas que consideramos prioritários para a evolução da atividade turística e saímos daqui com a forte convicção de que estamos em sintonia em relação às necessidades desta área, tão importante para a economia nacional”, conclui o presidente da Turismo Centro de Portugal.
A pensar também no fluxo de turistas, tanto nacionais como internacionais, mas nos residentes e trabalhadores, os presidentes das câmaras municipais de Grândola, António Figueira Mendes, de Setúbal, André Martins, e de Alcácer do Sal, Vítor Proença, exigem que a travessia fluvial do Sado, entre Setúbal e Troia, tenha preços mais acessíveis.
Os presidentes das câmaras municipais de Setúbal, Grândola e Alcácer do Sal defenderam, em conferência de imprensa conjunta, que Governo e Área Metropolitana de Lisboa devem encontrar soluções que tornem mais acessível, ao nível do preço, o acesso fluvial a Troia, segundo comunicado divulgado pelas três autarquias.
o presidente do município de Setúbal, André Martins, lembrou, citado na nota de imprensa, que “desde tempos imemoriais que o rio Sado é um elemento que facilita a ligação entre a Área Metropolitana de Lisboa e o sul do país. Hoje, infelizmente, é cada vez mais uma barreira à mobilidade entre as duas margens, devido aos elevados preços praticados no transporte fluvial.”
Para os autarcas, a AML e o Governo “devem assumir as suas responsabilidades para alterar a atual situação e criar as condições necessárias de mobilidade de pessoas e bens para a península de Troia”, melhorando o acesso das populações da Área Metropolitana de Lisboa ao Litoral Alentejano.
Uma das soluções, indicou André Martins, passa pela “entrega do serviço público de transportes da travessia fluvial às entidades públicas com competências nesta matéria, como é o caso da AML”, pois este serviço “deve deixar de estar condicionado por um contrato de concessão gerido pela administração portuária”.
Num comunicado conjunto divulgado na conferência de imprensa, os presidentes dos municípios que integram o arco ribeirinho do Sado revelam que decidiram tomar uma posição pública sobre o problema da travessia fluvial, entre Setúbal e Troia, “depois de, nos últimos meses, terem analisado esta situação em conjunto, a par da realização de vários contactos”.
Realçaram que devem ser encontradas, em conjunto com a Área Metropolitana de Lisboa e o Governo, “soluções e caminhos que façam do Sado, no que diz respeito à mobilidade de pessoas e bens, um elo de ligação acessível e claramente alternativo a outras opções rodoviárias, tanto do ponto de vista económico, como do ponto de vista ambiental”.
Os tarifários cobrados na travessia do rio Sado “podem, em algumas circunstâncias, ser mais elevados do que fazer a viagem para aquele território por autoestrada, com passagem por Alcácer e rumando depois à Comporta”, indicaram.
Com o tarifário atual, “quem quiser atravessar o Sado com a sua viatura no ferryboat terá de pagar 19,60 euros, com o condutor incluído, mais 5,60 euros pelo primeiro passageiro e 4,30 euros por cada um dos restantes”, o que para uma viatura com quatro pessoas totaliza 33,80 euros por viagem, “mais do que algumas viagens para destinos europeus em companhias de aviação lowcost”. Se a viagem se realizar no catamarã, que apenas transporta passageiros, o percurso de ida e volta tem o custo de 8,80 euros.
Esta situação, acaba por “afastar quem necessita de atravessar o rio para trabalhar, abastecer as populações que ali vivem, apoiar as atividades que se desenvolvem daquele lado ou para ir à praia ou fazer turismo” em Troia, sublinha a mesma nota.
Os proprietários do PortAventura, os fundos KKR e Investindustrial, procuram comprador para o primeiro grande parque temático espanhol, localizado entre Salou e Vila-Seca (Tarragona), inaugurado na década de 90.
Os fundos proprietários do complexo de lazer PortAventura estão a testar o mercado para uma possível venda do parque temático localizado na província de Tarragona, conforme noticiou esta terça-feira o jornal Cinco Días e citada pelo jornal online Hosteltur.
O “Cinco Días” que menciona fontes financeira, avança que a transação rondaria os mil milhões de euros. O parque conta com oito hotéis e recebeu 5,1 milhões de visitantes no ano passado.
O primeiro grande parque temático espanhol, localizado entre Salou e Vila-seca (Tarragona), inaugurado na década de 90, cresceu nos últimos anos tanto em atrações como em espaço, fortalecendo também a oferta hoteleira.
Dentro do resort, o PortAventura tem sob sua gestão seis estabelecimentos hoteleiros – cinco de 4 estrelas e um de 5 estrelas -, que totalizam cerca de 2.500 quartos. A empresa adquiriu ainda outros dois estabelecimentos fora do parque, nos concelhos de Salou e Vila-Seca, indica a Hosteltur.
