Viajar de (ou para) Lisboa continua sendo caótico – Estadão

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Outro dia comentávamos, entre amigas, que não sabíamos mais quem viajava por puro prazer. O processo de viajar, sobretudo se tivermos de partir do aeroporto de Lisboa, tem-se revelado um enorme conjunto de frustrações acumuladas entre caos na bagagem, atrasos, um mar de gente, atrasos infindáveis e mau serviço.
E seria falso dizer que tem umas companhias que estão sendo piores do que outras, uma vez que a dificuldades tem sido bem transversal – na verdade, nos últimos 18 meses, creio que consegui que apenas quatro voos, de ou para Lisboa,  saíssem na hora marcada (e gente, eu tenho viajado muito. O mínimo são dois voos por mês, então é fazer as contas). É claro que quanto mais a gente viaja e mais constrangimentos a gente vai tendo, menor fica a nossa tolerância para com os atrasos e os serviços de fraca qualidade. Mas a verdade é que a barra tem fiacdo bem pesada mesmo para quem tenta manter uma postura zen.
Todos nós achámos que a atividade relacionada com as viagens iria se alterar significativamente depois da pandemia – analistas previram uma redução drástica do preço das viagens; a utilização obrigatória de máscaras pelas tripulações de cabine; mais limpeza nas aeronaves; medidas de segurança higiénica reforçada nos aeroportos; medo de viajar; flexibilidade…enfim. Mas o que temos visto, é que tudo piorou consideravelmente. No dia 6 de julho desse ano, a aviação comercial registrou o seu dia mais ativo de sempre: 134,386 voos foram registrados pelo Flight Radar, que acompanha voos em tempo real. Isso provocou caos em aeroportos lotados e bagagens perdidas.
Mas a gente também tem assistido a uma subida consistente dos preços dos voos – eu ainda sou do tempo, lá no início de 2020, onde era possível voar de Lisboa para Milão (ida e volta) por uns EUR70, e nem precisava de procurar nas low-cost. Agora, uma viagem em uma companhia de baixo custo está, no mínimo, a EUR170 (fiz a pesquisa agora mesmo antes de escrever essas linhas). O mesmo acontece com os voos para o Brasil. Conseguir ir de Lisboa (e voltar) até São Paulo ou o Rio de Janeiro por menos de EUR1000 é um sonho que parece nunca mais acontecer, e que implicará sempre escalas em outro aeroporto.
Aliás, a loucura de tentar voar para Lisboa é que tem vezes em que fica mais barato a gente comprar uma viagem para um qualquer outro lugar, com escala no aeroporto português (e depois não pegar o último segmento do voo) do que comprar direto para cá.
Entretanto, os aviões também não estão mais limpos, e muitas companhias aproveitaram a desculpa da pandemia para deixar de servir refeições a bordo, a menos que cobrem um absurdo por cada alimento – de verdade, a TAP está cobrando praticamente EUR3 por um café instantâneo. Num bilhete de largas centenas de euros para um voo de médio curso.
Os bilhetes também não se flexibilizaram: na verdade, as companhias continuam cobrando tanto ou mais do que antes para alterar bilhetes e, claro, pelas bagagens de porão. O que faz com que todo o mundo prefira viajar apenas com malas de mão, o que causa outro constrangimento: sempre tem mais malas do que espaço, e há sempre uma discussão sobre quem são os “voluntários” que acabarão com as malas no porão.
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Enfim! Se você está pensando voar para Lisboa – e possivelmente você está, porque o Brasil foi o país que mais contribuiu para o aumento do Turismo em Portugal, no primeiro semestre desse ano – se prepare para um aeroporto muito congestionado e para uma inflação absurda nos preços de tudo o que tem que ver com viagens. Ah!, e é muito possível que o seu voo se atrase. Isso é bem mais possível do que ele sair na hora. Porque com a atividade em Lisboa, a verdade é que os slots têm estado totalmente lotados. Venha, por isso, com muita calma e muito tempo para gerir contrariedades. De outra forma, a experiência vai ser apenas muito dolorosa.
 
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