Malas prontas: como se planejar para viajar para o Japão? – Inteligência Financeira

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Quanto custa uma viagem para o Japão? Esse questionamento tem aumentado entre os brasileiros e quem diz isso são os números. Afinal de contas, de acordo com um levantamento feito pelo KAYAK, as buscas por destinos japoneses em 2023 aumentaram em, aproximadamente, 135% em comparação ao ano anterior.
O levantamento foi realizado na base de dados do buscador de viagens e levou em consideração as buscas por voos de ida e volta, em classe econômica, a partir de todos os aeroportos do Brasil e para todos os principais aeroportos do Japão.
E esse crescimento bastante considerável pode ter como justificativa o fim da obrigatoriedade de emissão de visto para brasileiros visitarem o país oriental, que começa a valer a partir do dia 30 de setembro. Aliás, a isenção, que terá validade inicial de três anos, permite aos visitantes viajar pelo país por até 90 dias com um passaporte válido, e claro, com propósito de turismo e sem envolvimento em qualquer trabalho ou atividades remuneradas.
Então, se você faz parte do grupo que está buscando passagens para o país oriental, ou simplesmente tem curiosidade para saber quanto custa uma viagem para o Japão, saiba que, na média, para um passeio de 10 a 15 dias, o valor pode variar entre R$ 15 mil a R$ 25 mil (nesse caso, contando com passagens aéreas, hospedagem, alimentação e alguns passeios turísticos).
Claro que esse montante pode ficar ainda maior – em algumas situações, o pacote completo (inclusive com seguro viagem, guia turístico, entre outros) pode sair até R$ 75 mil se for comprado muito próximo da data da viagem. Portanto, tudo vai depender da época em que você pretende visitar o país e dos locais onde pretende se hospedar, visitar e comer.
Vale pontuar aqui que a moeda local é o iene. Desse modo, a conversão atual do nosso dinheiro para o japonês está assim:
Claro que para conseguir atingir esse valor é preciso planejamento. Por isso, pedimos a ajuda das planejadoras financeiras Eliane Tanabe, certificada pela Planejar e Mariana Banja, que deram várias dicas superbacanas para você se programar. Veja só!
No caso dessa viagem para o Japão, indo além das questões de conversão de moeda, vale fazer uma boa pesquisa sobre o custo de vida no país.
Afinal de contas, esse estudo dará uma boa base para você decidir a quantidade de dias da viagem, o que impactará diretamente nas decisões importantes que serão tomadas com relação à hospedagem, forma de transporte, alimentação, passeios turísticos etc.
“Uma dica que acho bem útil é fazer o comparativo entre a cidade que você vive com a cidade que pretende visitar ou passar a maior parte do tempo”, ensina Mariana. A planejadora financeira indica a ferramenta numbeo.com. “É um site colaborativo, feito por pessoas que alimentam a plataforma com informações sobre os custos de vida em suas cidades”, conta.
E para te deixar um pouco mais por dentro de quanto custa uma viagem para o Japão, pedimos a ajuda de Aldo Leone Filho, presidente da Agaxtur, que trouxe algumas médias.
O preço do voucher do avião tende a ser um dos principais gastos de uma viagem. De modo geral, comprar com alguma antecedência costuma ser mais vantajoso para o consumidor. Também é algo que tende a ter o preço influenciado por muitas variáveis, como alta ou baixa temporada, demanda e oferta, e preço de combustíveis. Por isso, pesquisar com calma e comparar preços, ajustando melhor o valor por data, pode ser um bom caminho para economizar.
Vale ter atenção à lista de documentos pedida pelo governo japonês, com destaque para os documentos que comprovam vínculo de trabalho no Brasil e renda. Não há restrições com relação à vacina.
Ainda assim, é importante consultar o site do consulado japonês para saber mais sobre as exigências.
“Acredito que a melhor viagem que podemos fazer é aquela em que, quando voltamos, não há boletos para pagar ou uma infinidade deles. Ou ainda: as demandas do orçamento do dia a dia não estarão prejudicadas pelo passeio. Dito isso, a dica aqui é: planejar e realizar uma viagem que realmente caiba no bolso, dentro desse tempo de planejamento dado, que, no caso, foi de um ano”, afirma Mariana.
A planejadora financeira diz ainda que, caso você não tenha dinheiro suficiente para realizar o projeto dentro desse tempo, valha a pena estudar formas da viagem se tornar possível no período proposto. “Será que um ajuste no orçamento do mês por um tempo maior ajudaria a complementar a viagem? Ou será que uma renda extra seria o suficiente para viver esse desejo?”, questiona.
Afinal de contas, isso definirá se você precisa ou não comprar roupas adequadas, por exemplo. “As estações do ano no Japão são bem definidas. Ou seja, no verão o calor é muito forte e no inverno o frio é extremamente intenso e por aí vai. Roupas no Japão são baratas e boas. Vale reservar uma parte do orçamento para compras de vestimentas para quem deseja adquirir este tipo de produto. Lembre-se de ter espaço na mala para as compras e evite ultrapassar a pesagem permitida para o seu voo”, aconselha Eliane Tanabe, que inclusive já viajou para o país.
De acordo com Gustavo Vedovato, country manager do KAYAK no Brasil, o melhor mês para realizar uma viagem para Tóquio, por exemplo, é novembro. “Isso porque as passagens estarão mais baratas e o clima ainda estará agradável, com temperaturas na casa dos 13°C, e é bem provável que os lugares já não estejam tão cheios”, explica.
“Lembre-se de agendar todos os pagamentos dos seus compromissos financeiros com vencimento no período da sua viagem”, pontua Eliane.
Esse é outro questionamento que pode envolver qualquer viagem. Mas, nesse caso, como você já sabe quanto custa uma viagem para o Japão, inclusive com o preço das passagens, vale saber que pagar o voucher do avião à vista pode oferecer vantagens como desconto ou a oferta de condições especiais. Além disso, as passagens sem direito a remarcação também costumam ter um valor menor.
“Mas caso seu fluxo de orçamento fique comprometido, é possível pagar parcelado, porém, observe as condições de preço e juros cobrados, se houver. Aliás, a compra das passagens no cartão de crédito pode oferecer o seguro de viagem internacional que inclui coberturas importantes como seguro hospitalar em caso de internação, seguro bagagem em caso de extravio, cobertura de despesas em caso de intercorrências com cancelamentos ou atraso de voos, entre outros”, pontua a planejadora financeira.
O que é importante nesta escolha é que o valor assumido como parcela caiba no seu orçamento, ou então, que você já tenha o valor previsto em reserva e o use para ir quitando as prestações.
Agora que você já sabe quanto custa uma viagem para o Japão, é hora de definir em quanto tempo deseja realizar esse sonho. E assim, definir onde aplicar parte do seu dinheiro para atingir esse objetivo. Para a nossa reportagem, por exemplo, usamos o prazo de 1 ano.
Mas, a gente sabe que esse é um prazo bem curto quando o assunto é investimento. “Basicamente, quando olhamos dentro desse horizonte, estamos buscando por algo que seja mais previsível, que não esteja sujeito a grandes oscilações. Dito isso, a renda fixa aparece com um caminho mais condizente com esse objetivo, porque oferece rentabilidade previsível”, analisa Mariana.
Desse modo, então, é importante buscar por algo que tenha liquidez, considerando que, parte do dinheiro, mesmo a viagem só acontecendo em um ano, poderá ser usado antes da sua realização, justamente para viabilizá-la. “Liquidez pode ser entendida como a velocidade que um ativo pode ser tornar disponível para o uso. Ou seja, dinheiro”, esclarece a especialista.
Portanto, é importante pensar numa composição que una renda fixa (pela previsibilidade da rentabilidade contratada) com a característica de alta liquidez (possibilidade de resgate rápido).
“De modo geral, o mercado de investimentos oferece uma série de opções com essas características: poupança, CDBs e o próprio Tesouro Selic poderiam dar conta bem dessa demanda. Fica absolutamente a critério do investidor fazer essa escolha, que poderá contar com a ajuda do seu gerente ou mesmo assessor de investimentos para fazê-lo”, pontua a especialista.
Eliane Tanabe fez essa conta para a gente. “Então, para quem vai começar agora, considerando uma taxa de juros de 12,75% ao ano, inflação média anual de 4,50% e imposto de renda sobre os rendimentos de 20%, é preciso investir mensalmente o valor de, mais ou menos, R$1,3 mil para ter R$ 15 mil e poder pagar boa parte da viagem à vista”, afirma.
E para finalizar, a gente não poderia deixar de apresentar algumas orientações para que o seu passeio pelo Japão seja muito proveitoso. Confira, então, as dicas dadas por Aldo Leone Filho, da Agaxtur:
Colaboraram com a matéria: Bianca Calepicolo, especialista em turismo e políticas públicas e Bruna Kalaes, jornalista e dona da Tix Turismo Jardins, em São Paulo.
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